Um pouco sobre pintura de peles nos vitrais
Os vitrais são elementos arquitetônicos constituídos por pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos. A técnica utilizada na execução dos vitrais é a mesma adotada pelos vitralistas desde a Idade Média: Chamada de Grisalha.
Como começa o processo de pintura de pele?
Preparando a peça de vidro Antes de iniciar qualquer trabalho, limpamos o vidro com álcool para eliminar sujeira, pó e gordura que o vidro possa carregar, como também, as impressões digitais. Feito isso, centralizamos o papel com o desenho na parte de trás da peça prendendo-o com a fita cola.
Após o preparo do vidro inicia-se a Transferência do desenho para o vidro Com a tinta já preparada com mistura de goma arábica, óleo de copaíba e terebentina contornamos chamamos esse processo de filetagem. Esse processo deve ser feito devagar e com cuidado para que o tracejado do contorno fique uniforme.
Qual o vidro utilizado para pintura de pele?
Geralmente utilizamos o vidro incolor de espessura 2 milímetros
É uma tinta específica? é à base de água?
Em nosso ateliê usamos a técnica de pintura com tintas importadas, são tintas em pó que manipuladas com água e até em casos específicos, goma arábica, tornam-se aplicáveis a superfície do vidro
Todas as peças devem ser levadas ao forno?
Quando aplicamos essa técnica de pintura, é necessário que haja a fusão da tinta no vidro, então sim todas as peças vão ao forno, e depende da tonalidade para determinamos o tempo e temperatura. Geralmente para as peles, são feitas em torno de 5 camadas, isso determina sombras e luzes.
Um conceito chave dentro da técnica é intercalar as camadas com cores que se neutralizem opticamente, cores geralmente complementares. Desse modo, obtém-se menor vibração do chroma, alcançando uma neutralidade realística nos tons de pele.